Imagem de Amanda dos Santos
RESUMO DA PRIMEIRA AULA
A aprovação da Revolução Liberal no Brasil era fundamental para o sucesso do movimento Liberal. Sem essa aprovação D.João VI continuaria sendo um monarca absolutista reinando na América e Portugal perderia seu vasto império colonial, que tinha esperança em reativar sua economia que estava estacionada.
Comedo de ser deposto e preso D. João resolveu cumprir as ordens chegadas de Lisboa, abriu mão do poder absoluto e a Coroa tentava manter a integridade de seu Império. Com a Corte partia grade partes das fortunas dos nobres e o tesouro real, que sem dúvida prejudicaria a economia do Brasil. Em 26 de Abril de 1821, o rei embarcou acompanhado de uma comitiva de 4 mil Portugueses, rumo a Portugal, deixando como regente o príncipe D. Pedro, aclamado Brasil a 12 de outubro de 1822, no dia 7 de setembro as margens do Riacho Ipiranga, depois de receber uma mensagem com ordem para regressar a Portugal. D. Pedro declara a Independência do Brasil. Porém a Independência do brasil não ocorreu em todas as províncias, que ainda dominadas por Portugal lutaram até 1823.
Turma 7º E do Colégio Valadares
1- Texto Complementar – Reações das Elites Brasileiras
Os grandes proprietários de terras brasileiras, temiam que os deputados das Cortes prejudicassem seus negócios, pois os mesmo queriam manter a liberdade do comércio no país e a autonomia administrativa . Eles organizaram-se em torno de D. Pedro, dando-lhe apoio para resistir e desobedecer às ordens que chegavam de Lisboa. Com isso surgiu o Partido Brasileiro com participação de José de Bonifácio, Cipriano Barata e Gonçalves Ledo, que uniram-se parar enfrentar as Cortes e seu projeto de recolonizar o Brasil.
Esses homens elaboraram um documento com cerca de 8mil assinaturas pedindo à D. Pedro que ficasse no Brasil e não retornasse à Portugal, como era o desejo das cortes. Com isso D. Pedro permaneceu no Brasil, assinando um decreto declarando que as ordens vindas das Cortes só seriam cumpridas mediante sua autorização.
Referências
Cotrin,Gilberto.História e Consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991.
Turma 7º E e as Professoras Daiana, Gilvânia e Amanda
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.RESUMO DA 2° AULA
Como regente do Brasil, D. Pedro aliou-se aos principais grupos econômicos e políticos, pequenos e médios setores urbanos e rurais. Organizou um novo movimento liderado por José de Bonifácio que em 4 de maio de 1822 decretou que as ordens vindas de Portugal só teriam valor no Brasil com a aprovação do príncipe regente. Em junho de 1822, D. Pedro convocou uma assembléia para elaborar a Constituição do Brasil. Contudo os atos de D. Pedro estavam de acordo com D. João em transformar o Brasil em um reino poderoso, unido a Portugal.
Em 14 de agosto de 1822 D. Pedro recebeu ordens vindas de Portugal pedindo seu retorno a Lisboa . Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando viajava de Santos para São Paulo, nesse momento decidiu romper com Portugal e as margens do Riacho Ipiranga, declarou a Independência do Brasil, em 7de setembro de 1822.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
2- Texto Complementar – Os Limites da Independência
Para garantir a independência do Brasil, D. Pedro I precisou vencer e expulsar as tropas portuguesas que se opunham à separação entre o Brasil e Portugal.
A independência Brasileira foi um processo liderado, pelo setores sociais que se beneficiavam com a ruptura dos laços coloniais: os grandes proprietários de terras e os grandes comerciantes locais. A separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do pais.
Os membros das Cortes portuguesas continuaram tomando atitudes com o objetivo de submeter autoridade de D. Pedro, isso levou o mesmo a romper com Portugal, levando-o a proclamar oficialmente a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.
Pilleti,Nelson,Pilleti,Claudino.História e vida integrada.3.ed.São Paulo:Ática,2010.
Professora Gilvânia
RESUMO DA 3° AULA
O Rio de Janeiro no período joanino, era um dos maiores núcleos urbanos no império português, tinha 50mil habitantes, um porto movimentado, igrejas revestidas de ouro. Suas ruas eram ocupadas principalmente por escravos (cerca de 1/3 da população), que exerciam ofícios de carregadores, vendedores ambulantes, quitandeiras, barbeiros, etc. Na cidade não havia rede de coleta de esgoto. Cabia aos escravos recolher os barris com fezes da maioria da casas e despejavam no mar. Não havia sistema de água encanada, quem podia mandava seus escravos buscar água nas bicas e chafarizes. As pessoas que não tinham escravos compravam na porta de casa água dos aguadeiros, que cobrava pelo transporte do líquido que corriam gratuitamente das fontes.
Grandes bailes passaram a ser promovidos com mais freqüência. O Real Teatro São João o mais luxuoso apresentava encenações de óperas e balés. Em 1817 a imperatriz Leopoldina casou-se com D. Pedro aos 20 anos. Quando ele viajou para São Paulo em agosto de 1822, Leopoldina permaneceu no Rio de Janeiro assumindo o governo e mantendo o marido informado do que se passava por meio de cartas levadas por mensageiros especiais. Falando a respeito de Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), foi considerado um herói nacional, lutou pela independência do Brasil, no período em que nosso pais sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil sofria com o quinto, (imposto sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da inconfidência, liderada por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal
3- Texto Complementar – A administração de D. João VI (1808-1821)
Como capital do império português, o Rio de Janeiro passou por um processo de reurbanização com inúmeras construções públicas, além de viver um enorme desenvolvimento cultural. D. João criou ministérios e tribunais, fundou a Casa da Moeda e o Banco do Brasil. Estimulou culturalmente a colônia, criando o Jardim Botânico, as escolas de medicina da Bahia e Rio de Janeiro, o Teatro Real, a Impressa Real, a Academia Militar, a Academia de Belas Artes, entre outros.
Elevou o Brasil a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves, pois D. João desejava permanecer no Brasil com essa medida, o Brasil deixava de ser colônia de Portugal e tornava-se Reino Unido, adquirindo assim autonomia administrativa.
Referências
Cotrin,Gilberto.História e Consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991.
Professora Gilvânia ministrando sua aula
Resumo da 4° aula
A Consolidação da Independência
Proclamada a independência, era necessário implantar no país as bases de uma nação liberal, de acordo com os novos tempos. Para isso se fazia necessário expulsar as tropas portuguesas que ainda estavam no Brasil, estruturar as forças Armados e dar ao Estado uma Constituição.
A proclamação da Independência em setembro de 1822, não garantiu ao governo o controle sobre todo o reino do Brasil. Em alguns províncias, tropas fiéis a Portugal se manifestaram contra a independência. D.Pedro I reorganizou o exército brasileiro, comprou navios e contratou militares estrangeiros, que lutaram venceram as resistência nas províncias do Pará, do Maranhão.
Unificado o império brasileiro, era necessário obter o reconhecimento dos países europeus e das novas nações americanos. Isso viabilizava as alianças militares, o comercio e os empréstimos externos. O fato de o Brasil romper os laços com a metrópole mantendo, porém, a monarquia, agradava aos reinos europeus. As repúblicas americanas, também viam com bons olhos o nascimento de mais uma nação na América, livre do jugo colonial.
Pressionado pela Inglaterra, Portugal aceitou a emancipação de Brasil em 1825, não sem exigir o pagamento de uma elevada indenização de dois milhões de libras. Não dispondo desse dinheiro, o Brasil tornou um empréstimo com a Inglaterra, para saldar a dívida passando a depender ainda mais a Inglaterra a grande potenciada época.
Em maio de 1823, o império ainda lutava para se manter unido quando Assembléia Constituinte, que tinha sido convocada por D.Pedro em junho de 1822, reuniu-se no Rio de janeiro para elaborar a constituição do novo Estado. Os deputados se organizaram em dois grupos políticos: Os partidos português e o partido brasileiro. O partido portugueses reunia comerciantes e altos funcionários públicos, nascidos em Portugal, que buscavam uma reaproximação com o governo de Lisboa e o retorno dos privilégios que possuiam na época de D.João VI. O partido brasileiro era subdividido em dois grupos menores, os liberais e os conservadores. Os liberais eram os representantes das camadas medias urbanas, que dependiam maior participação política e a descentralização do poder, com autonomia para as províncias. Os conservadores eram latifundiários escravistas, defendiam um governo centralizado e controlado pelos órgãos políticos do RJ.
Atenção entre os constituintes e o imperador resultou em violência e na dissolução da Assembléia. Em novembro de 1823, D.PedroI ordenou que tropas do exército cercassem o edifício onde se reuniam os deputados e prendeu vários deles. O imperador, nomeou um conselho de estado, composto por dez pessoas de sua confiança, que redigiu um novo projeto de Carta Constitucional. Esse texto seria transformado na Constituição do Império, outorgada por decreto em 25 de março de 1824.
Na constituição imperial foi formalizada a existência de quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
4- Texto Complementar – A Primeira Constituição
Em junho de 1822, quando D. Pedro governava o Brasil como príncipe regente, foi convocada uma Assembleia para elaborar a Primeira Constituição Brasileira. A maioria dos membros dessas Assembleia, defendiam os interesses dos grandes proprietário. Essa constituição tinha como objetivo a oposição aos portugueses (comerciantes e militares), que ameaçavam a independência do Brasil e desejava a recolonização do país, como também limitar e reduzir os poderes do imperador e ampliar os poderes do Legislativo.
D. Pedro recusou o projeto que limitava seus poderes e decretou a dissolução da assembleia, pois ele queria assumir o comando absoluto da nação.
O fechamento da Assembleia foi interpretado pelos líderes políticos brasileiro como um primeiro passo para recolonização do país, com isso D. Pedro I provocou a reação do Partido Brasileiro, formado por proprietários de terras e comerciantes que tinham apoiado o processo de independência do Brasil. Para acalmar os ânimos, o imperador nomeou uma comissão com dez brasileiros e a incumbiu de elaborar uma nova constituição que foi imposta em 25 de março de 1824, a mesma estabelecia os quatros poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
Referências
Cotrin,Gilberto.História e Consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991.ATIVIDADE
1. O que é constituição?
2.O que fazia a maioria dos membros da Assembléia Constituinte?
3.Quais as características do projeto de Constituição da Assembléia Constituinte de 1823?
4. Quando foi outorgada a 1° Constituição do Brasil?
5. Quais os poderes estabelecidos pela nova Constituição e fale sobre cada um deles.
Guerra da Cisplatina
Movimento ocorrido no ano de 1825,com objetivo de libertar a província cisplatina do domínio de D.Pedro l
D.Pedro I reagiu contra esse movimento por meio de guerra, contraiu diversos empréstimos com a Inglaterra, para manter essa guerra desnecessária e contrária a população brasileira.Em 1828, ele perde o território cisplatino e assina um acordo juntamente com a Argentina, deixando a província cisplatina livre para criar uma nação independente, atual Uruguai.
Como conseqüência dessa guerra, o Brasil entrou em uma crise econômica e teve que fechar o Banco do Brasil.
Referências
Cotrin,Gilberto.História e Consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991.
Reis,Anderson Roberti dos, Motoka,Débora Yumi.História para viver juntos.1.ed.São Paulo:SM,2009.
Pilleti,Nelson,Pilleti,Claudino.História e vida integrada.3.ed.São Paulo:Ática,2010.
Texto complementar da 1ª aula
Guerra da cisplatina
Essa guerra foi causada por uma atitude impensada de D Pedro I, ele era autoritário e não pensava nas conseqüências de seus atos , agia sem consultar os seus ministros.
Essas atitudes do imperador geraram revoltas na população que passou a criar movimentos para que D. Pedro I deixa-se o governo.
D. Pedro I deixa o governo, porém o Brasil fica em uma terrível crise econômica e política com briga entre estados para ver quem chegaria ao poder. A guerra trouxe diversas perdas econômicas e humanas só não trouxe honra para o governo e nem para o exercito.
Referência
Cotrin,Gilberto.História e consciência do Brasil.1ed. São Paulo:Saraiva,1991.
Professora Amanda, ministrando a aula
Turma 7º E do Colégio Valadares
Professora Gilvânia assistindo a aula da Professora Amanda
Confederação do Equador
Foi uma Revolta ocorrida na região Nordeste, em 1824, com o objetivo de criar um novo Estado dentro do território brasileiro que fosse contrario ao regime monárquico .Essa revolta ocorreu por diversos motivos entre elas a crise econômica gerada pela queda das exportações do açúcar, a miséria da população tudo isso gerado pelo autoritarismo de D.Pedro I um dos principais lideres desse movimento foi Frei Caneca, que defendia o fim do tráfico negreiro e mais igualdade social para a população.
Texto complementar da 2ªaula
Confederação do Equador
Frei Caneca foi o mais importante líder desse movimento,ele lutava por mais igualdade social era considerado a voz do povo menos favorecida esse fato não agradou as autoridades do período do regencial,por isso ele foi condenado a forca,porém algo muito importante aconteceu durante sua condenação.Os carrascos que foram escolhidos se recusaram a cumprir a sentença em troca da anulação de sua pena,pois eles eram escravos condenados.Como não havia quem o enforcasse as autoridades apelaram para o fuzilamento do Frei caneca.
Referência.
Reis,Anderson Roberti dos.Motoka,Debora Yumi.Historia para viver juntos.1ed.São Paulo.2009.
A noite das garrafadas
Foi uma cerimônia organizada pelos aliados do imperador D.Pedro I , com a intenção de melhorar a sua imagem, que já havia causado muita insatisfação ao povo, por causa de suas atitudes autoritárias e impensada. Essa homenagem foi realizada meses depois da morte do jornalista Libero Badaró, um critico do império.
Essa atitude dos aliados, foi interpretada como uma provocação, a população revoltada foi para as ruas da cidade armadas com garrafas e cacos de vidro para protestar contra esse episodio, essa noite ficou conhecida como a noite das garrafadas.
Aliança entre moderadores exaltados
Para amenizar os conflitos e evitar que o império fosse levado a uma guerra civil (popular) os liberais moderadores que tinha como objetivo manter a ordem e a posse de D.Pedro II se unem com os exaltados que queriam realizar reformas que anulasse a força política do governo e aumentasse a sua participação política.Essa união ampliou reformas que foi aprovada na assembleia constituinte.
Ato Adicional
Foi uma reforma política na constituição que atendeu os interesses dos exaltados moderadores.
Regência Trina ou Una
Formado pelo grupo dos liberais moderadores que tinha como objetivo manter alguns projetos da constituição de 1823. A regência Trina foi substituída por Una, isso agradou ao grupo, por que o poder ficaria centralizado em suas mãos ,o principal líder era o padre Diogo Antonio Feijó.
Referências
Cotrin,Gilberto.História e Consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991.
Reis,Anderson Roberti dos, Motoka,Débora Yumi.História para viver juntos.1.ed.São Paulo:SM,2009.
Pilleti,Nelson,Pilleti,Claudino.História e vida integrada.3.ed.São Paulo:Ática,2010.
As Rebeliões no Período Regêncial
As revoltas que ocorreram no período regencial tenha um objetivo parecido,conseguir a autonomia política de sua província e criar uma nova forma de governo "a república" dentre essas revoltas podemos citar a cabanagem, a sabinada, a guerra dos farrapos e a balaida.A primeira ocorreu no Pará sob liderança dos mestiços,índios,comerciantes locais e fazendeiros com ponto de vista diferentes,pois o povo lutava por melhores condições de vida, enquanto a elite local queria apenas mandar nessa província.
Esse movimento foi considerado popular,pois o povo conseguiu chegar ao poder e elegeu seus representantes,por pouquíssimo tempo, já que o império comandou uma violenta repressão contra os cabanos. A sabinada foi um movimento liderado pela classe media da Bahia, com o objetivo de proclamar a República até que D Pedro II completasse a maior idade.
A guerra dos farrapos foi um movimento ocorrido no Rio Grande do Sul pelos grandes estancieiros gaúchos,com o objetivo econômico e político não havia nenhum interesse em defender os direitos da população da exploração social.Essa revolta foi contida em 1845, quando um acordo foi assinado garantindo os direitos dos fazendeiros gaúchos.
A Balaiada foi um movimento heterogêneo ou seja houve a participação de diferentes classes sociais esse grupo não tinha um projeto político definido eles apenas lutavam por melhores condições de vida, porém esse movimento foi importante porque mostrou a força do povo na busca de seus ideais.
Referência
Cotrin, Gilberto. Historia e consciência do Brasil.1 ed São Paulo: Saraiva,1991
Texto complementar da 3ªaula
O amor que nasceu na batalha dos farrapos
Giuseppe um revolucionário italiano, lutou na guerra dos farrapos juntamente com os grandes fazendeiros,foi nesse período que conheceu Anita Garibaldi,uma linda jovem com um espírito aventureiro,imediatamente ele se encantou pela sua beleza,casou-se tiveram um filho e continuaram a lutar pelos seus ideais.
Referências
Reis, Anderson Robertis dos, Motoka, Debora yumi. História para viver juntos.1 ed .São Paulo.2009.
D.Pedro II, imperador do Brasil
O golpe da maioridade
Os políticos progressistas defendiam que a única maneira de acabar com as revoltas e com a falta de autoridade
Segundo a constituição de 1824,só aos 18 anos Pedro de Alcântara,poderia assumir o trono,porém a Assembleia nacional,tinha poderes para antecipar a maioridade,o primeiro projeto de lei que previam a antecipação da maioridade foi vetado pelos deputados da assembleia,a solução encontrada pelo partido liberal foi articular uma manobra política,criando o clube da maioridade.
Em 23 de julho de 1840,a assembléia nacional aprovou a antecipação da idade do príncipe regente Pedro de Alcântara que passou a ser chamado D.Pedro II,esse fato marcou o inicio do segundo reinado.
O regresso
O grupo político dos regressistas foram os primeiros a propor a antecipação da maioridade de D.Pedro II, porque não aceitavam as mudanças criadas por Diogo Antônio Feijó.
Após o golpe,as províncias ganharam mais autonomia com a criação das assembléias legislativas províncias.A proposta defendida por esse grupo era centralizar o poder nas mãos de D.Pedro II.
Liberais e Conservadores
No segundo reinado somente dois grupos políticos se revezavam no poder,os liberais e os conservadores.Apesar das semelhança havia diferença entre eles que as vezes não eram percebidas.
Eleições Violentas
Os conservadores ocupavam a maior parte na câmara e no senado o primeiro ministério foi ocupado pelos liberais a disputa mai acirrada foi em 1840. Para escolher os membros da câmara para a legislação que iniciou em 1842, os liberais usaram de muita violência dando cacetada nos opositores por isso foi chamada de eleições do cacete .
As revoltas liberais: ocorreram nos primeiros anos do reinado de D.Pedro II, as tensões eram entre os liberais e conservadores.
São Paulo e Minas Gerais: revoltas que eclodiram nesses estados em resposta a dissolução da câmara dos deputados,que tinha sido eleita em 1840.
A Revolução Praieira (1848-1850)foi um conflito ocorrido na província de Pernambuco,com o objetivo de maior participação popular nas eleições ,extinção do poder moderador e garantias dos direitos individuais do cidadão.A derrota dos praieiros significou o fim das revoltas populares no Brasil imperial.
Referência
Cotrin,Gilberto.História e consciência do Brasil.1.ed.São Paulo:Saraiva,1991
Texto complementar da4ªaula
A recepção para o novo imperador
O Brasil estava vivendo um período de crise econômica, porem era necessário fazer uma comemoração para homenagear o novo imperador. Foi realizada uma maravilhosa festa com direito a tudo na cidade do Rio de Janeiro, a festa durou alguns dias porem o mais interessante é que todo esse gasto serviu apenas para piorar a situação econômica do país.
Referência
Cotrin, Gilberto.Historia e Consciência do Brasil.1ed.São Paulo:Saraiva,1991.
Professoras Amanda e Gilvânia ministrando aula
A expansão cafeeira
A expansão cafeeira
Se tornou o principal produto de exportação brasileira.sozinho o Brasil foi responsável por metade da produção mundial do grão.
O café vira moda
· Os frutos do café foram descoberto no século III,na áfrica e foi a parti do século VI que os árabes começaram a tomar o café, e aprenderam como difundir.no século XVII toda Europa já consumia o café com isso os cafeeiro sentiu a necessidade de viajar a procura de novas terras boas para o cultivo,chegando na Ásia e America aqui no Brasil as primeira mudas chegaram no século XVIII trazido da guiana francesa e de goa na índia.
O aumento da produção
· O preço do café aumentou devido a crise política e econômica que passava o Haiti o grande produtor mundial do grão o rio de janeiro foi o primeiro a ter comercio de café no Brasil ate o século XIX usavam técnicas precárias e Mao de obra escrava.o Haiti diminuiu a produção o preço no mercado interno aumentava ainda mais,no Brasil a exportação era tanta que ajude na transferência do centro econômico que era no rio de janeiro onde estava a corte imperial para são Paulo oeste aqui no Brasil o plantio aumentava cada vez mais agora já se encontrava café no rio,no vale do Paraíba,campinas,Jundiaí.
Ferrovias para o café
· Com o crescimento da cafeicultura foi necessário construir estações ferroviárias,eram construídas dentro das fazendas facilitando a transição das sacas de café pelos portos de santos(SP)e rio de janeiro com baixo custo,tudo que os produtores queriam gastar pouco.
Texto Complementar-A EXPANÇAO CAFEEIRA
O café cresce no Brasil mas os grandes descobridores foram os árabes eles também foram os primeiros a experimentar o café e como o grande produtor de café estava em crise o Haiti aqui no Brasil aumenta a produção, mas os preços em alta.
Mas com o aumento do café os cafeicultores decidirão que era necessária a construção de ferrovias para assim facilitar o comercio entre eles e a exportação e que elas fossem construídas dentro das fazendas para melhor acesso, os primeiros grãos de café consumido no Brasil foi no rio de janeiro o cultivo ainda era precário e os escravos era quem fazia tudo.alguns fazendeiros ganharão títulos do barrão do café por ter muito poder na cidade como o barrão de Mauá.
Reis, Anderson Robertis dos, Motoka, Debora yumi. História para viver juntos.1 ed .São Paulo.2009.
Os barões do café
· Com o aumento das exportações os fazendeiros se organizarão e participa da política e exigiam do poder publico que as ferrovias fossem construídas em geral em todo pais,exigiam também uma reforma bancaria em que expandisse o credito rural para os próprios fazendeiros para modernizar as lavouras. com tanto poder político muitos fazendeiros foram agraciados com titulo de nobreza o que originou a nomeação “ BARÕES DO CAFÉ“as cidades também sofreu transformações a população aumentou,construções,teatro,jornais mostrando o caráter aristocrático da elite cafeeira.
A imigração européia
· A imigração subvencionada
Durante o reinado de Dom João VI e o período imperial,os governantes fizeram política para atrair os imigrantes para o Brasil uma dessas políticas foi a imigração subvencionada onde o governo arcava com os gastos da viajem dos imigrantes ate aqui.a parti dos anos 1870 a imigração se tornou bastante comum e três processos contribuíram para isso as campanhas intensas da abolição,a expansão cafeeira para o oeste paulista e a Crise que alguns países europeu passava.em 28 de setembro de 1871 com a lei do ventre livre a imigração aumentou ,naquele tempo ainda província são Paulo foi a que mais investiu na imigração subvencionada para substituir os escravos na lavoura de café.
· Porque os europeus?
Por preconceito. Porque não havia interesse de empregar os ex-escravos eles os consideravam inferiores,embora ainda havia escravos trabalhando nas fazendas de café.
· Os interesses na imigração
Os interesses em relação aos imigrantes eram divergentes entre a elite, para alguns não importava a nacionalidade, etnia ou religião desde que trabalhassem,mas para alguns políticos influente,funcionário publico do império visavam uma oportunidade de civilizar,branquear e modernizar os brasileiros aderindo o racismo que era bastante naquela época os europeus se achavam superior aos negros, e para muitos europeus era um sonho prosperar aqui no Brasil já que no seu pais de origem mal conseguiam sobreviver ,em 1880 a maioria dos imigrantes que aqui chegaram era italianos,espanhol,alemão,russos,chineses,sírio-libanes,turcos,japonês e etc..
· O sistema de parceria
O governo imperial criou as colônias de parcerias na década de 184 fundadas pelo senador e fazendeiro Nicolau pereira de campos,os sistemas era para quando os imigrantes chegassem no Brasil fossem trabalhar nas fazendas onde trabalhariam as 4 anos para pagar despesas da viajem,recebiam determinado numero de mudas de café,adultos e crianças deveriam trabalhar,lucros e prejuízos seriam divididos entre imigrantes e fazendeiros,no inicio funcional mas depois aconteceu muitos atritos entre eles
.
· O trabalho nas fazendas
O trabalho era árduo e os imigrantes não conseguir acumular dinheiro para comprar.um lote de terra,e ainda devia os fazendeiros que colocavam pequenos armazém onde os trabalhadores compravam o básico com isso estavam sempre devendo ao patrão,os trabalhadores cultivavam gêneros alimentícios arroz,feijão também tinham que dividir com o patrão,eles mantinham a imigração com a mesma mentalidade escravista,com isso alguns imigrantes trocou o trabalho nas lavouras pela cidade.
Texto Complementar-A IMIGRAÇAO EUROPEIA
Com a idéia de abolição no ar o governo criou uns políticas para atrair os imigrantes para o Brasil pois estavam com medo de não ter escravo para fazer o trabalho pensavam que por ser branco os imigrantes tinham mas capacidade de trabalhar e assim poderiam modernizar a sociedade que para eles por ser negro não pensavam, mas isso não passava de um preconceito besta que rondava na naquela época.aqui se encontrava muitos imigrantes italiano,russo,turco,japonês e etc..
O governo criou de tudo para chamar atenção dos imigrantes ate uma política de parceria foi criada onde o governo e o fazendeiro pagava a vinda do imigrante e depois eles pagaria com 4anos de trabalho,no inicio deu certo mas havia muitos conflitos entre fazendeiro e imigrantes.assim os imigrantes optaram em ir morar na cidade. Assim acabando com a parceria.
Reis, Anderson Robertis dos, Motoka, Debora yumi. História para viver juntos.1 ed .São Paulo.2009.
A escravidão repensada
· As pressões inglesas e o fim do tráfego negreiro.
Com a revolução industrial, a escravidão deixara de ser um negocio interessante para ao ingleses. Agora, os novos grupos econômicos ligados ao capitalismo industrial- que não lucravam com o sistema escravista. Aumentaram as pressões sobre as autoridades brasileiras para acabar com a escravidão. Vários acordos foram feitos entre Inglaterra e Brasília, mas até 1850 eles não saíram do papel. Essa data marca a proibição de tráfego de pessoas cativas da áfrica para o Brasil a partir de então, as estruturas tradicionais da economia colonial começavam a ruir.
· As leis de 1850
Em 1850, Foi aprovada a lei Euzébio de Queiroz, que propunha o fim do trafego de escravos. Dias depois, o império promulgou a lei de terras, com vista de organizar as terras distribuídas no período colonial, legalizar as áreas ocupadas e retomar as desocupadas, as chamadas terras devolutas.
· O crescimento abolicionismo
Enquanto os movimentos em prol da abolição ganhavam cada vez mais força no Brasil, os britânicos continuavam a pressionar as autoridades brasileiras a abolir a escravidão.
Após o término da guerra sessão o Brasil se tornava a única nação independente da América a manter pessoas trabalhando na condição de escravos.
· O movimento abolicionista nos anos de 1880
Mesmo diante das fortes correntes abolicionistas, as elites agrárias brasileiras resistiam a idéia de acabar com a escravidão. A questão tornou-se efetivamente o problema central do império brasileiro nos anos de 1880.
O debate sobre a abolição encontrava eco tanto na corte como entre jornalistas e profissionais liberais. As opiniões eram difundidas por meio da imprensa, de livros, de associações e de comícios.
Texto Complementar-A ESCRAVIDAO REPENSADA
Como a escravidão não interessava aos ingleses eles pressionava o governo para acabar com a escravidão,foram criadas varias leis mas nada adiantou, os abolicionista queriam o fim da escravidão pois aquelas condições era desumanas ,nem a lei do ventre livre,nem a lei dos sexagenários acabou com a escravidão só mesmo a abolição para acabar com o sofrimento dos escravos,os abolicionista havia crescido muito e em 13 de maio de 1888 a princesa Isabel assinou a lei áurea,Isabel estava no lugar de dom Pedro.
Reis, Anderson Robertis dos, Motoka, Debora yumi. História para viver juntos.1 ed .São Paulo.2009.
O Enfraquecimento do império
A parti da década de 1870,o regime imperial no Brasil começou a apresentar sinais de enfraquecimento.Esse período foi marcado por acontecimento como a guerra do Paraguai,o nascimento do partido republicano e o avanço do movimento pela abolição dos escravos.
A guerra do Paraguai (1864-1870)
As causa do conflito foram as disputas pelo controle da bacia do rio da prata e a interferência do Paraguai,da Argentina e do Brasil na política interna do Uruguai.o Paraguai,que apoiava o partido Blanco,temendo o controle do Brasil sobre a embocadura do rio da prata,respondeu a intervenção com a apreensão de um navio brasileiro e,,em 13 de dezembro de 1864,declarou guerra ao Brasil,depois de algumas vitorias,o Paraguai foi derrotado na batalha naval do Riachuelo,em 1865,no ano seguinte iniciou-se a contra-ofensiva dos aliados que,em 1869,tomaram a capital paraguaia,assunção .com isso,Francisco Solano Lopes,o ditador paraguaio,organizou nova ofensiva,mas foi derrotado e morto em 1870.A guerra arrasou o estado paraguaio que perdeu quase a metade de sua população,entre soldados e civis.a economia daquele pais,desde então,nunca mais se recuperou.
O crescimento do movimento republicano
Em 3 de dezembro de 1870foi publicado no rio de janeiro o manifesto republicano.esse documento,que deu origem ao partido republicano,atacava o poder moderador e a centralização política na corte imperial.os políticos temiam pela sucessão de dom Pedro II.muitos fazendeiros de café estavam descontentes com a postura do governo imperial.
Partido republicano paulista
Em 1873,durante a convenção de itu,fundou-se o partido republicano paulista (PRP),com ampla participação dos fazendeiros do oeste do estado de são Paulo.os cafeicultores queriam,basicamente,a constituição de um sistema federativo,descentralizado,com maior autonomia para as províncias.
Vitoria republicana
Dois eventos enfraqueceram ainda mais o império foi a chamada questão religiosa a segunda foi a questão ,o exercito que havia se fortalecido após a guerra do Paraguai,não apoiava a continuidade da escravidão no brasil.
Monarquistas na republica
Pouco a pouco,porém,os monarquistas foram perdendo espaço,a constituição de 1891 proibia que fossem apresentadas ao poder legislativo propostas que atentassem contra a forma republicana de governo.ao longa da história não faltaram tentativas de regresso a monarquia em torno dos descentes da família imperial brasileira.
O ENFRAQUECIMENTO DO IMPERIO
O Brasil se uniu a argentina e ao Uruguai para tomar posse da bacia do rio prata que fazia parte do Paraguai depois de muitas lutas os países aliados ganharam,mas eles não pararam por queria agora a capital do Paraguai ,Assunção o organizador Francisco Lopes foi derrotado e morto isso em 1870 mas os aliados contaram com o apoio da Inglaterra o Paraguai perdeu todo ate mesmo parte da população.
Reis, Anderson Robertis dos, Motoka, Debora yumi. História para viver juntos.1 ed .São Paulo.2009.
Professora Daiana ministrando aula
